Acusado de mandar matar vereadora, deputado volta a trocar presídio por hospital
Com forte escolta, ele foi levado à unidade especializada em tratamento do coração
| ALINE DOS SANTOS E BRUNA MARQUES / CAMPO GRANDE NEWS
O deputado federal João Francisco Inácio Brazão (sem partido), o Chiquinho Brazão, voltou a trocar a Penitenciária Federal de Campo Grande pelo hospital na manhã desta terça-feira (dia 18). Em 11 de fevereiro, o preso havia saído da unidade penal para procedimento de cateterismo.
Ele é acusado d ser o mandante da morte da vereadora Marielle Franco, crime ocorrido em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. O motorista Anderson Gomes também morreu no atentado.
Hoje, Brazão está de volta a hospital especializado em tratamento do coração, localizado na Rua Marechal Rondon, no Centro de Campo Grande. Ele chegou ao local com forte escolta da PPF (Polícia Penal Federal). Do lado de fora, quatro policiais fazem a segurança: dois no portão e dois na porta. A viatura entrou pela Rua Maracaju.
De acordo com o advogado Murilo Machado de Oliveira, havia a expectativa de que o preso fizesse angioplastia, procedimento médico para a desobstrução de artérias. Mas a data não tinha sido comunicada. A reportagem apurou que a angioplastia foi feita e ele está em observação, aguardando para receber alta.
O parlamentar está na Capital desde o dia 27 de março de 2024. Ao tentar prisão domiciliar, a defesa de Brazão apontou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que o deputado tem hipertensão arterial, diabetes, é cardiopata, possui angioplastia prévia com stent, doenças crônicas e metabólicas que apresentam quadro clínico complexo.
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