Após contar história, Ednei ganhou tratamento contra obesidade

Jovém terá acompanhamento médico, remédios e acesso a academia gratuita; boas notícias vieram após reportagem

| IDAICY SOLANO / CAMPO GRANDE NEWS


Ednei durante a primeira consulta na clínica do médico Jonathas Canela (Foto: Samuel Isidoro)

No início da semana, o Lado B contou a história de Ednei Santos, que chegou aos 23 anos pesando 226 quilos. Após a repercussão da matéria, o jovem recebeu a oportunidade de conquistar a tão sonhada qualidade de vida para superar a obesidade.

O jovem conta que o médico Jonathas Canela, profissional especializado em tratar obesidade, entrou em contato oferecendo tratamento gratuito em sua clínica, em Campo Grande. O procedimento custa em média R$ 200 mil.

Além do especialista, Ednei também conseguiu contato com farmacêuticos que ofereceram os medicamentos e ganhou um plano de academia com direito a acompanhamento de personal trainer, ambos gratuitos, durante todo o tratamento.

“Até agora não caiu minha ficha, tô bastante feliz pela grandeza que se tornou isso. Não achei que ia chegar nesse ponto. [Agora] eu espero seguir em frente e daqui um ano já ter perdido muito peso', declara Ednei.

Segundo o médico Jonathas Canela, Ednei passará por tratamento multidisciplinar que deve durar entre um ano e meio e dois anos que consiste em dieta, atividade física e medicamentos antioxidantes, fitoterápicos, vitaminas e minerais. A clínica irá oferecer todo o suporte, com direito a médicos especialistas e nutricionistas.

O profissional explica que cada organismo reage ao tratamento de uma maneira, mas a meta é perder 35 quilos nos primeiros três meses e 100 quilos até o final. A expectativa é que o jovem recupere ao poucos a autonomia para realizar atividades cotidianas, limitadas pelo excesso de peso.

“Nos comovemos com a história dele. Vamos acompanhar o Ednei mensalmente, não só eu como a equipe também, tudo com a melhor tecnologia em questão de tratamento para obesidade', declara o médico.

Até então, Ednei não fazia acompanhamento médico, pois a família não tem condições de bancar as consultas. Ele conta que a última vez que foi ao médico, foi em agosto de 2023, quando recebeu o laudo de obesidade.

De família humilde, o desespero do jovem e da mãe, Cleonice Santos da Silva, 51, era de não conseguir custear um tratamento na rede particular e viver a agonia de aguardar em uma fila de espera pelo tratamento na rede pública de saúde.

O jovem relata que sua condição é genética e que começou a ganhar bastante peso na adolescência, mas só “caiu na real' quando começou a sentir dores fortes, principalmente nas costas, e muita falta de ar. Ele conta que não costuma comer muito e não é fã de doces, mas sofre de ansiedade e acaba descontando o sentimento na comida. As crises geralmente acontecem no período da noite, que é quando o jovem não consegue dormir.

Por não ter condições de trabalhar, ele tentou aposentadoria pelo LOAS (Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social), mas o benefício foi negado. Atualmente, a família sobrevive de auxílio do governo e de ajuda de outros familiares.

O jovem garantiu o tratamento e acompanhamento médico, assim como a medicação, mas como o tratamento é longo, ele ainda precisa de ajuda para custear gastos com a alimentação, que precisará ser balanceada, e com o deslocamento para as consultas e para a academia. Quem puder ajudar, ele está recebendo doações por meio de Pix (chave: 67992552877).

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